Vamos começar separando as coisas, afinal, cada um tem o seu papel dentro de uma demanda judicial:
O perito é nomeado pelo juiz, os assistentes técnicos são indicados e pagos pelas partes do processo.
O perito escreverá o laudo, e cada assistente fará um parecer, em separado.
O laudo pericial é obrigatório, o parecer de um assistente, não, já que sua contratação não é compulsória.
O perito se encontrará com os assistentes técnicos no início de perícias e em outras ocasiões, quando necessário.
Após as diligências, solitariamente, cada expert escreverá seu relatório.
Agora, ao que interessa...
Parece que o assistente é um coadjuvante, com pouca importância, já que é de confiança da parte.
Não! O assistente tem 03 missões cruciais:
Escrever o seu parecer, tal qual o perito escreve o laudo;
Tentar convencer o perito da tese que possui conhecimento sobre o objeto da perícia;
Por último, fazer crítica pontual a cada detalhe que não concorda com o laudo do perito, ou citar os trechos positivos que ajudam sua tese.
O perito recebe honorários que, normalmente, são “tabelados”, ele até pode pedir um valor maior em função da complexidade do trabalho, mas cabe ao juiz decidir aceitar ou não. No caso do assistente técnico, seu pagamento é totalmente negociável com a parte, em casos mais complexos, é claro, que pode cobrar um valor maior.
A atuação como assistente técnico de uma parte pode ser vista como não tão vantajosa como a de perito no mesmo processo. Porém, há mais liberdade de trabalhos e se o assistente se mostra um profissional qualificado, responsável e com expertise em determinado assunto, ele consegue, sim, trabalhos periódicos que lhe rendem um bom ganho mensal, em algumas situações, o assistente técnico pode oferecer parcerias com determinados clientes, isso é excelente.
E, para te ajudar a ir cada vez mais longe na sua carreira, você deve contar com parceiros que te auxiliem na sua jornada. Nós estaremos sempre ao seu lado, para que você alcance o topo, sempre!