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O que faz um perito grafotécnico?


De forma bem simples e direta: é este perito quem analisa a autenticidade de uma assinatura que esteja sendo contestada em algum documento.


A perícia grafotécnica possibilita determinar se uma escrita saiu ou não de determinado punho, se foi feita por determinada pessoa.


Ela é bastante utilizada para averiguação de falsificações em documentos, como contratos bancários, contratos particulares, notas promissórias ou qualquer outro tipo de documento. Por isso é, também, chamada de “perícia de assinatura”.


Nos dias de hoje, o mercado se expandiu e este profissional também é chamado para atuar em concursos públicos e vestibulares. Nestas situações, o perito é quem analisa se outra pessoa fez a prova no lugar do candidato inscrito.

Para se fazer a análise, o perito confronta a assinatura questionada com um padrão autêntico. Este padrão pode ser a assinatura no documento de identificação, ou em outro documento que o escritor reconheça a sua assinatura.


Alguns aspectos devem ser levados em consideração no momento em que o laudo é realizado, como o suporte (mesa, prancheta, etc) e o instrumento (caneta, lápis, tinteiro etc) para a realização da assinatura, além da diferença de idade do escritor entre o padrão e a assinatura contestada. E observa-se, também, os elementos genéricos, que são as características da escrita que não se alteram com o tempo decorrido ou condição da escrita.


A perícia grafotécnica surgiu a partir das Leis do Grafismo estabelecidas por Edmond Solange Pellat, considerado o pai da Grafoscopia, hoje considerada uma ciência, já que se baseia no princípio fundamental de que o grafismo é individual e inconfundível.


Em seu livro, Les Lois de L’écriture, ele formulou as 4 leis que respaldam a Grafoscopia:


  • 1ª: “O gesto gráfico está sob influência imediata do cérebro. Sua forma não é modificada pelo órgão escritor se este funciona normalmente e se encontra suficientemente adaptado à sua função.”


  • 2ª: “Quando se escreve, o ‘eu’ está em ação, mas o sentimento quase inconsciente de que o ‘eu’ age passa por alternativas contínuas de intensidade e enfraquecimento. Ele está no seu máximo de intensidade onde existe um esforço a fazer, isto é, nos inícios, e no seu mínimo de intensidade onde o movimento escritural é secundado pelo impulso adquirido, isto é, nas extremidades.”


  • 3ª “Não se pode modificar voluntariamente em um dado momento sua escrita natural, senão introduzindo em seu traçado a própria marca do esforço que foi feito para obter a modificação.”


  • 4ª “O escritor que age em circunstâncias em que o ato de escrever é particularmente difícil traça instintivamente as formas de letras que lhe são mais costumeiras ou as formas de letras mais simples de um esquema fácil de ser construído.”


Talvez, na junção da 2ª e da 3ª lei do grafismo é que se dá a parte mais importante da análise de falsificações. Quando alguém tenta escrever se passando por terceiros, é perceptível, já que existirá mais atenção, portanto mais esforço (ou paradas), nos detalhes para tentar copiar os movimentos necessários para aquela escrita. Então, se nota a perda de espontaneidade e, em algum momento, fica evidenciado algum detalhe que é exclusivo do “falsificador”.


Levando-se em consideração as leis do grafismo, o perito pode estabelecer critérios para uma análise imparcial e clara.


Estes são apenas alguns dos pontos considerados no momento da análise, como dito, a grafoscopia é uma ciência, portanto, exige estudo, aprofundamento, conhecimento e seriedade. E é uma fortíssima aliada no combate e prevenção a fraudes.


E, para qualquer situação, o Sistema do Perito está ao seu lado, para manter o seu trabalho organizado e otimizado. E o melhor: você acessa de qualquer lugar, até mesmo pelo seu smartphone. Para saber mais, entre em contato com a gente!


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