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Aprendizados da pandemia para o Setor Judiciário

A pandemia parece que veio colocar o mundo de ponta cabeça, não é mesmo?


Mas você já parou para “apreciar a nova vista?” Ou olhar para esta nova perspectiva e ver oportunidades, não apenas “bagunça”?


O que o ano de 2020 fez, na verdade, foi abalar as convicções que tínhamos, testar nossa capacidade de adaptação das pessoas, das empresas e mesmo dos órgãos públicos.


Resiliência e flexibilidade ganharam a “boca do povo” e se tornaram qualidades cada vez mais necessárias para enfrentar os desafios deste mundo pós-pandemia.

Podemos pensar nas pandemias como catalisadores de mudanças sociais e econômicas, assim como as guerras e revoluções. Preconceitos e tabus sustentados por práticas anacrônicas e nada racionais repetidas por anos e décadas a fio, acabam por ceder lugar à necessidade de sobrevivência. E sobreviver é o nosso traço de DNA mais forte e poderoso.


Estamos no mês das mulheres, então, vamos lembrar que quando as mulheres foram necessárias nas fábricas, elas foram empregadas. E quando elas pararam, os direitos delas foram garantidos. Um exemplo muito simplista, mas real.


Em relação ao cenário que vivemos, ele ainda é incerto e preocupante. Contudo, com alguma dose de otimismo, a expectativa é que, com a confirmação da eficácia da vacina e a conscientização acerca das medidas sanitárias e de distanciamento sendo respeitadas pela população, a situação entre em relativo controle. Isso permitirá a retomada gradual e definitiva das atividades em todas as esferas da nossa vida.


Não exatamente a mesma realidade que tínhamos antes, será com alterações, algumas sutis, outras bem mais profundas.


Uma coisa é fato: nós aprendemos muito (no mínimo, que a correta e regular higienização das mãos previne doenças) e seria um desperdício absurdo se desconsiderássemos todo este aprendizado que foi conquistado ao longo desta (quem sabe) árdua jornada. Então, não cabe mantermos os mesmos erros.

Então, fica a seguinte reflexão: o que a Justiça brasileira aprendeu com o cenário que vivemos até o momento?


Bem, podemos citar as seguintes mudanças como sendo “permanentes”:


  • Teletrabalho: a consolidação do home office e a utilização intensiva de novas tecnologias e plataformas digitais a serviço da comunicação e do trabalho remoto.


  • Comunicação: a Justiça sempre foi um reduto de formalidades, quase tão intensas quanto o da Família Real Britânica. Brincadeiras à parte, a linguagem tende a ser mais informal e acessível, inclusive, em função da presença de órgãos do judiciário nas redes sociais.


  • Fim do territorialismo: a forma como os atos processuais se organizam passam a ser defasados nesta nova realidade. A trabalho e as competências jurídicas serão, portanto, mais distribuídas dentre as unidades jurisdicionais.



Tivemos uma prova irrefutável de que as mudanças no judiciário vieram para ficar: em novembro de 2020, aconteceu o XIV Encontro Nacional do Poder Judiciário realizado pelo Conselho Nacional de Justiça, em que se destaca a regulamentação do trabalho remoto temporário e a realização de sessões de julgamento telepresenciais, que permitiram a continuidade do fornecimento da justiça a toda a população.


Se compararmos 2020 com 2019, constatamos uma maior produtividade: o TST julgou mais de 21 mil processos, 4,8% a mais que no ano anterior.


Diante de problemas desconhecidos, sobrevive quem inova! Não uma “simples” inovação, não! É necessário inovar com profissionalismo, como nós aqui do Sistema do Perito.


Organização, flexibilidade, resiliência, criatividade e inovação. Estas são palavras que fazem parte da rotina de quem sobreviveu ao desafiante ano de 2020. E são palavras que fazem parte do Sistema do Perito desde a sua criação.

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